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1.3.13

Resenha - O Chamado da Floresta


Apesar de ser um livro pequeno, a estória contada nele consegue ser surpreendentemente profunda, principalmente por ser no ponto de vista do personagem principal que não é uma pessoa, e sim, um cachorro e, diferente de muitos livros que vemos atualmente sobre um animal doméstico que normalmente relata a grande diferença que ele fez na vida da pessoa, nesse livro vemos a situação inversa, onde é o animal quem narra a mudança de sua vida por causa das pessoas.
Buck era um cachorro calmo e tranquilo que vivia feliz com seus donos e na companhia de outros animais no Canadá, até que teve a infeliz sorte de ser vendido por um dos empregados – que aproveitara a corrida do outro e a grande procura por cães para ganhar uma grana extra. Sendo levado à força para um vagão de trem, rumo a seu novo lar, onde percebeu rapidamente que só os mais fortes e espertos sobreviveriam ali. Se tornara um cão de trenó, devido a seu grande porte, trabalhando para donos não muito amigáveis e sendo obrigado a se virar apenas com seus instintos para sobreviver ao frio do Alaska, seus (muitos) novos donos e às brigas com os outros cães.
Com o tempo Buck, o personagem principal dessa trama, acaba se transformando, perdendo quase que completamente sua docilidade e se tornando um animal guiado por seus instintos para discernir o certo do errado. Cada vez mais guiado pelos instintos, o chamado de seus parentes distantes que habitam a floresta acaba se tornando cada vez mais atraente.
É uma história emocionante, onde acompanhamos a jornada de Buck e sua adaptação forçada devido à rápida e bruta mudança de realidade. Uma narrativa bela e que te prende a atenção em todos os momentos, por mais simples que sejam. É uma boa leitura para qualquer idade e que irá agradar à maioria do público que o ler.

Autor: Jack London
Editora: Ática

Por: Amanda Gomes


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